sábado, 8 de agosto de 2015

A EVOLUÇÃO NO CONTROLE DAS BARATAS

As baratas são, universalmente, as pragas urbanas mais encontradiças. Áreas urbanas, especialmente aquelas com populações concentradas, são perfeitos criadouros graças à enorme disponibilidade de alimento para elas. As baratas são associadas a locais de sujeira, falta de limpeza e higiene e nunca a locais limpos como hotéis e restaurantes, onde ninguém espera encontrar esses insetos abjetos. Neles, a visualização de baratas provoca, em menor ou maior escala, a perda de clientes e, consequentemente, de lucros. Nas residências infestadas o efeito não é tão devastador, mas existe de acordo com a aversão e sensação de nojo sentidos pelos moradores. A fumigação espacial e a pulverização de superfícies do passado, em determinados locais mostrou-se não somente perigosa, mas agressiva ao meio ambiente também. Hoje, o controle de baratas mudou-se dos super entusiasmados tratamentos de pulverização para entrar numa abordagem integrada que é muito menos arriscada para ambos, seres humanos e o próprio ambiente. Há um foco crescente na prevenção que começa na informação e educação do público sobre a melhor maneira de se atingir o controle das baratas, nas residências e nos estabelecimentos comerciais. Somente aí a eliminação é recomendada. O controle efetivo das baratas baseia-se em dominar o conhecimento. Com o objetivo de livrar-se uma residência ou um estabelecimento de baratas, o profissional precisa saber um pouco sobre elas primeiramente. Como se diz, a prevenção é melhor que a cura e isso deve perfeitamente ser aplicado às baratas. Higiene ambiental, limpeza correta e manutenção adequada do sistema hidráulico representam o eixo central de um efetivo controle das infestações de baratas. Muitas pessoas não sabem que a água, como um vazamento de canalizações ou um entupimento parcial de um dreno, é tão atrativo para as baratas quanto o próprio alimento. A supressão desses vazamentos, removerá as fontes de água que são vitais para esses insetos e outras pragas domésticas. As pessoas comuns têm conhecimento limitado sobre as baratas e seu controle, o que perfeitamente natural. Portanto, os serviços de uma empresa especializada no controle de pragas que esteja tecnicamente habilitada a realizar esse controle é indispensável. Contudo, as baratas são seres extremamente adaptados a sobreviver sob condições das mais adversas e mesmo em ambientes razoavelmente limpos, conseguem se instalar e proliferar, ainda que em infestações não muito pesadas. Diante desse cenário, cabe ao profissional controlador de pragas adotar o melhor programa que integre todas as situações e resulte em controle das baratas num dado ambiente. O profissional deve reunir os conhecimentos necessários para escolher e indicar as abordagens que melhor escolham os caminhos para um controle integrado. Não se trata mais de sair por aí pulverizando ou fumigando o mundo com produtos químicos arriscados. Não que os baraticidas encontrados no mercado profissional já não sejam efetivos. São, mas devem ser utilizados de forma correta e adequada seguindo técnicas de aplicação que garantam a integridade do meio ambiente e seus usuários. Interessantes técnicas levam ao uso de iscas géis e hoje logram atingir ótimos resultados. Tais escolhas técnicas levam em conta informações precisas sobre a biologia desses insetos, o que conduz o profissional controlador a efetuar uma rigorosa inspeção do ambiente considerado. Isso é feito com o objetivo de identificar os criadouros e os pontos de alimentação e hidratação (geralmente localizados um distante do outro). Claro que não só isso. O mais importante para se obter bons resultados no controle das baratas, é que o profissional desenvolva uma verdadeira visão de conjunto da situação. Tão importante quanto a barata naquele ambiente, é saber por que ela ali está. Quais são as condições do ambiente que estejam favorecendo a infestação. Água, alimento, abrigo e acesso constituem o ciclo vital que permitirá a presença de baratas. Cabe ao profissional identificar os elos dessa cadeia e ver o ambiente como um todo. Só então o resultado final de controle será plenamente atingido.