segunda-feira, 18 de março de 2013

RÁPIDO INTERVALO E JÁ VOLTAMOS

Ansiosamente esperadas (por mim, é claro!), chegaram minhas férias. Nem celular vou levar! Férias retardadas por dois anos e que agora serão bem aproveitadas. Nas próximas três semanas, estarei recarregando baterias e faremos um pequeno intervalo nos posts deste blog. Calma! Depois voltaremos com tudo. Um abraço.

sexta-feira, 15 de março de 2013

SOBRE AS ARANHAS – PARTE IV

As caranguejeiras também merecem que a gente fale um pouco sobre elas. Diferentemente dos quatro gêneros anteriores, as chamadas aranhas caranguejeiras têm vários gêneros e numerosas espécies (só no Brasil já foram catalogadas mais de 400 espécies diferentes), mas geralmente são aranhas grandes e peludas, razão pela qual causam muito medo na espécie humana. Contudo, são tão mansas que com frequência encontramos pessoas que as domesticaram a ponto de tornarem-se “pets” (bichos de estimação). Vivem uma enormidade (há exemplares que, em cativeiro onde a vida é fácil, chegam a ter 15 anos de idade) e é fácil alimentar-se, pois aceitam camundongos albinos, desses de laboratório (jovens ou mesmo adultos), filhotes de passarinhos ainda sem penas, gafanhotos, baratas, pequenas rãs ou mesmo pedaços de carne bovina diretamente dos açougues (mas, aí, temos que colocar o naco bem debaixo de suas quelíceras para que elas aceitem), lagartixas, aranhas menores, escorpiões. Com toda essa facilidade, podem jejuar até 13 meses, desde que tenha água com fartura. Aliás, em cativeiro, tomam banho mergulhando em um pote com água, diariamente. Algumas caranguejeiras são relativamente pequenas, mas algumas espécies são enormes como as gigantescas Grammostolas do Sul do Brasil ou as temidas Aviculárias da região amazônica (muito exploradas em filmes de terror, porque são assustadoras, mas muito mansas); estas podem pesar até 50g e sua pernas atingem de 16 a 20 cm de extensão, quer dizer, é uma baita aranha! Seus ferrões negros são poderosos (1 cm de comprimento e 3 cm de largura). Entretanto, não há até hoje registro médico de alguma pessoa que tivesse sido morta pelo veneno de uma caranguejeira. O veneno não provoca dor e os animais caçados por elas morrem em letargia por parada respiratória. Por essa razão, não se fabrica soro anti caranguejeiras. Não tecem teias organizadas e como seus ninhos geralmente se situam no chão, cavam buracos e forram com um tapete bem tecido onde apoiam confortavelmente seu corpo. As caranguejeiras são noturnas (ou crepusculares); passam a maior parte da vida, isoladas; são intrépidas caçadoras, a maioria tem oito olhos e as fêmeas é que deveriam ser chamadas de “viúvas negras” (embora não sejam tão negras assim), posto que matam o macho depois da cópula. Nas residências e outras construções, buscam abrigo sob entulhos, gramados irregulares, acúmulos de materiais de construção, folhas mortas, pequenos arbustos, etc. Assim completamos nosso rápidos passeio sobre as aranhas mais perigosas em nosso país e agora precisamos comentar sobre a metodologia de combatê-las. Dentro do conceito do MIP (Manejo Integrado de Pragas), o melhor combate passa pelas ações corretivas e as preventivas, antes de pensarmos em eliminá-las. Localizar e destruir as teias impede que as aranhas em geral proliferem sem freio. Buscar, identificar as presas (insetos e artrópodes, etc) que as estão alimentando e eliminá-las, já cria dificuldades para que as aranhas se instalem confortavelmente. OK, mas porque é tão difícil controlarmos aranhas domésticas em geral? A razão é bem simples: a maioria das aranhas tem o corpo muito leve e, portanto, elas não precisam apoiá-lo no solo ou qualquer outra superfície para descansar; dessa forma, as aranhas caminham sobre as patas que terminam em “unhas” (a ponta de seus tarsos). Consequentemente, uma porção muito diminuta de seu corpo toca o solo ou mesmo suas teias. Óra, o que fazemos é aplicar biocidas nas paredes ou outras superfícies por onde as aranhas foram vistas, achando que vamos afetá-las tanto quanto os insetos rasteiros. Ledo engano! Caminhando na pontinha de suas patas, as aranhas praticamente não se expõem aos biocidas aplicados e, portanto, não serão afetadas. Fazem exceção as caranguejeiras que em algum momento acabam apoiando seu corpo em alguma superfície tratada. A solução está em utilizarmos algum biocida microencapsulado. Caminhando sobre uma superfície assim tratada, mesmo que apoiando apenas a pontas dos seus oito tarsos, a aranha vai colher um número suficiente de microcápsulas, suficiente para intoxicá-la e pouco tempo. Problema resolvido. A tecnologia dos biocidas evoluiu tanto que ousaríamos dizer que não há situação que não possa ser equacionada e competentemente resolvida, bastando entender as características de cada situação. Para isso, a palavra chave continua sendo: INFORMAÇÃO! Afinal, saber nunca ocupou espaço!

segunda-feira, 11 de março de 2013

INVASÃO MORTAL

Aqui mesmo neste blog já confessei que sou o rei das baciadas de supermercados onde campeio DVDs interessantes para minha cinemateca. Uns são épicos, outros são trash (adoro), outros mais são cult e há ainda certas pérolas raras geralmente envolvendo pragas. Estes últimos são absolutamente fantásticos! Já encontrei alguns DVDs hilariantes, observando como profissional controlador de pragas. Esta semana, garimpando em uma baciada a R$ 6,99 pulou para meu colo um DVD imperdível intitulado Invasão Mortal (título original: They Hatch) onde acontece uma terrível invasão de... baratas carnívoras! É uma produção americana feita em 2000 (92 min) com muitos efeitos computorizados (claro!). Mocinho e mocinha (muito bonita) desconhecidos, mas com a participação de John Savage (Deer Hunter) e do notório Dean Stockwell (o Wilson que era o amigão do House da série de TV), em chamada de maior estrela do filme, embora morra antes do fim. Daí, enredo bem previsível com o aparecimento de baratas mutantes que se tornaram carnívoras, comendo tudo que é bicho (incluindo a espécie humana) em seu caminho. Foram mortas ao final com explosão e fogo. Última cena (mais que óbvia): uma dessas baratonas encarapitada sobre um toco boiando nas águas do rio Hudson, com Nova Iorque ao fundo, sugerindo uma possível continuação do filme caso fizesse sucesso. Não fez!