terça-feira, 30 de novembro de 2010

ALÔ, ALÔ… VISITANTE NÚMERO 9.000

Seja muito bem vindo ao nosso blog! Sinta-se em casa, pois ele foi feito para ser isso mesmo. Temos uma grande lista de posts já publicados para que você possa passar algum tempo conosco pesquisando, lendo, buscando e, gostaríamos, apreciando. Esses posts são praticamente todos de interesse seu, amigo controlador de pragas urbanas e abordam os mais diferentes itens, campos, assuntos e temas. Há posts exclusivamente técnicos, outros são de interesse geral, há assuntos ligados à legislação de nosso ramo, há muita coisa sobre relação com os clientes e por aí vai. Se quiser, coloque um comentário sob o post que lhe interessou e, se desejar, há uma coluna na esquerda sobre Perguntas & Respostas, ambas curtas. A todos os leitores que têm prestigiado o blog do Higiene Atual, obrigado... 9.000 vezes!

CONTROLANDO INSETOS EM CONDOMÍNIOS: BOM NEGÓCIO OU UMA GRANDE DOR DE CABEÇA? – PARTE II


No post anterior que tratamos desse tema, vimos os sucessivos dilemas em que o síndico de um condomínio pode se meter quando efetua uma escolha nada adequada no processo de seleção da empresa controladora de pragas que vai executar o tratamento de seu prédio. Bem, naquele exemplo a escolha foi errada, mas suponhamos agora que o síndico fez uma escolha correta, contratou uma empresa qualificada. Esta, consciente de suas responsabilidades e adequadamente gerenciada, deve cumprir diversas etapas para que o resultado seja o melhor possível. Vamos examinar essas etapas:
Informando o Síndico:- hora de conversar sobre Manejo Integrado. Ele tem que entender que os resultados vão depender em larga escala das ações corretivas e preventivas que deverão ser tomadas sob responsabilidade do condomínio (apontadas pela empresa), enquanto que a empresa contratada responderá diretamente pela eliminação das infestações já existentes. Dê-lhe os fatos. Ele precisa saber que um simples tratamento nas unidades afetadas não será capaz de resolver o problema. Por outro lado, os moradores do prédio precisam saber que a administração do condomínio está apoiando a adoção do Manejo Integrado, pois é de se admitir que poucas pessoas, leigas, já ouviram falar dessa abordagem; dessa forma, o síndico passa a ser o elo entre a empresa contratada e o condomínio. Caso a administração do condomínio não deseje se envolver nesse processo, tenha cuidado! Significa que ela está querendo resultados fáceis e imediatos ou acha que o dinheiro pode comprar qualquer coisa, o que não é rigorosamente a verdade. Informe o síndico sobre cada praga apontada pelos condôminos queixosos, como elas se espalham e como podem obter água, alimento, abrigo e acesso entre os apartamentos. Explique a parcela de responsailidade que os próprios condôminos têm no estabelecimento das infestações. Faça tudo isso, se possível, por escrito, até para que o síndico possa ter em mãos um documento técnico que suporte as despesas que o condomínio terá com o tratamento, para que o síndico tenha onde se apoiar para convencer a comunidade sobre a necessidade de um manejo mais global do assunto e dará a força que ele precisa para fazer cumprir certas demandas que a administração imporá, a fim de que melhores resultados do tratamento antipragas sejam obtidos.
Inspeção:- é preciso proceder a uma completa inspeção do prédio, incluindo os apartamentos, montando um croquis geral que mostre onde as pragas já foram observadas, o que vai ser extremamente útil quando do tratamento. Nenhum programa poderá ser bem sucedido sem esse levantamento prévio. Assinale especialmente os locais infestados e as condições que estão facilitando a instalação das pragas já existentes.
Fazer um arquivo:- para cada apartamento e área comum, deve-se montar uma ficha de informações que servirá unicamente para o planejamento de futuras ações. Atenção: essa ficha não deverá tornar-se do conhecimento da administração do condomínio, pois alguns condôminos podem se sentir constrangidos ou mesmo prejudicados com o vazamento de certas informações colhidas pela empresa controladora durante a inspeção. Dados úteis para constar dessas fichas: que tipos de pragas já foram detectadas, em que extensão, o grau de asseio e higiene de cada ambiente, o grau de desordem, as condições de umidade, a presença de animais de estimação, etc. Em resumo, as informações que você precisa para poder tomar algumas decisões e fazer recomendações posteriores.
Pragas:- Não procure somente por baratas. Lembre-se que o Manejo Integrado é capaz de resolver qualquer tipo de infestação de outras pragas também: cupins, roedores, moscas, formigas, aranhas e o que mais vier. Relatar a presença de outras pragas não alvos, pode aumentar a credibilidade da empresa junto à administração e induzir confiança nos condôminos quanto ao seu trabalho. Isso facilitará o andamento dos serviços e as possibilidades de participação pessoal dos condôminos no processo.
Serviços de manutenção do condomínio:- todos os problemas do prédio que exijam manutenção e que possam estar contribuindo para a infestação de pragas, devem ser apontados para a administração a fim de que ela possa providenciar os reparos necessários. Por exemplo: canos de água ou esgoto que vazam ou gotejem, bordas das caixas de gordura desajustadas, fissuras na estrutura suficientemente largas para servir de abrigos a insetos e aranhas, etc. Qualquer conserto ou modificação que a administração do prédio fizer, vai ajudar no sucesso do tratamento, tais como; rejuntar azulejos e pisos, vedar os buracos nas paredes em torno dos canos, melhorar o sistema de coleta e armazenamento do lixo de forma que ele fique o menor tempo possível dentro do perímetro do condomínio, etc. Uma medida simples, mas muito eficaz no conjunto de ações que conduzirá ao sucesso, é pintar os quartos de despejo e depósitos de branco; isso vai evidenciar quando sua limpeza não estiver sendo bem feita e sujeira, é tudo o que as baratas adoram!
Tem mais, mas vamos dar um tempo e volto a falar no assunto, OK?

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

CONTROLANDO INSETOS EM CONDOMÍNIOS. BOM NEGÓCIO OU UMA GRANDE DOR DE CABEÇA? – PARTE I


As melhores empresas controladoras de pragas urbanas existentes no mercado (mundial, diga-se de passagem) entenderam, se convenceram e passaram a praticar com sucesso o chamado Manejo Integrado de Pragas (a soma de ações corretivas, preventivas e de eliminação das infestações já existentes). Cerca de 70 anos depois que surgiu o DDT, o avô de todos os inseticidas modernos, não foi só a química que evoluiu com a descoberta de novos compostos cada vez mais eficazes contra as pragas e cada vez mais tentando evitar danos ao ambiente e a seres não alvos. As abordagens e a metodologia de trabalho também avançaram e muito! Pelos conceitos básicos do Manejo Integrado, as empresas controladoras de pragas passaram a não só aplicar biocidas capazes de eliminar as infestações já existentes, como também a fazer certas recomendações ao contratante para que recupere certos pontos de suas instalações que estejam facilitando a invasão e a permanência das pragas na área alvo. Desse conjunto de ações, resultados cada vez mais bem sucedidos têm sido alcançados e, às vezes, até surpreendentes.
Um bom exemplo do que estamos falando é o controle de insetos em condomínios, onde somente a aplicação de biocidas não é capaz de produzir controle e, por vezes, é capaz de gerar sérios problemas aos condôminos. Nos prédios de moradias, o Manejo Integrado é mais que necessário. Um condomínio é composto de diversas moradias independentes separadas apenas por paredes, mas que têm, até não percebidas, ligações entre si que atuam como fatores complicadores no caso de certas pragas. Cupins de alvenaria (Coptotermes havilandi), por exemplo, simplesmente não respeitam os limites físicos de um apartamento e invadem sucessivamente diferentes unidades do condomínio sem dó, nem piedade. Baratas também o fazem, especialmente a abjeta barata de esgoto (Periplaneta americana) que pode transitar livremente pelas linhas de esgoto do prédio, escolhendo ao seu critério quais unidades vai invadir. Formigas doceiras surgem do nada e podem construir formigueiros enormes em vãos do prédio, movendo-se através dos conduítes de fios elétricos. Eis uma situação muito comum: cupins e/ou baratas aparecendo em diferentes apartamentos do condomínio, geralmente circunvizinhos e mais ou menos na mesma época, tornando-se, assim, um problema coletivo. Capítulo I – As múltiplas ocorrências:- após certo número crescente de queixas de condôminos, finalmente o Síndico se convence de que é um problema do prédio e não apenas restrito às unidades afetadas, decidindo, então, buscar uma solução chamando uma empresa especializada. Aí começa outro capítulo dessa história. Capítulo II - A negociação:- o síndico tem que localizar pelo menos três empresas controladoras de pragas para obter três orçamentos e decidir por um deles. Pelo menos essa é a regra mais comum para contratar serviços ou efetuar compras para o condomínio. Pode ser que uma dessas empresas já tenha prestado serviços a aquele síndico em outro prédio e ele tenha gostado do resultado, pode ser que o síndico tenha um amigo que tenha uma empresa ou algum parente ou mesmo algum conhecido, amigo do amigo, parente do parente, etc. As possibilidades são muitas! Mas, caso a escolha não se enquadre em nenhuma das alternativas anteriores, ele sai garimpando as empresas em alguma fonte possível de informação: indicação de outro síndico, páginas amarelas, revistinha do bairro, sites na Internet e outras fontes menos votadas. Suponhamos que ele selecione e chame as três empresas que lhe pareceram mais adequadas. Vai recebê-las, relatar o problema e ordenar ao zelador que acompanhe os técnicos das empresas para uma vistoria da situação. Ah, sim! Sempre haverá alguma empresa que vai dizer que “não precisa fazer vistoria”, que ela conhece muito bem os problemas relatados, que tem vasta experiência no assunto e blá, blá, blá. Seja como for, o síndico recebe a três propostas e as examina, mesmo sem entender “bolhufas” do assunto. Entre elas certamente haverá uma que será “verborréica”, cheia de detalhes perfunctórios, abundante em informações desnecessárias e redundantes, mas preenchendo muitas folhas de papel, entremeadas de termos técnicos, só para impressionar a plateia. O que vai interessar, primeiramente, é o preço cotado para os serviços; só depois é que ele vai ler os detalhes. O síndico então conversa com alguns membros do conselho fiscal do condomínio, elimina uma das três propostas (jamais saberemos a razão!) e chama as duas empresas restantes para “negociar”. Por negociar, entenda baixar o preço. Ponto! Nesse momento vai entrar o poder de persuassão do representante da empresa incumbido de atender a convocação do síndico, seus conhecimentos técnicos e o grau de poder que lhe foi concedido para negociar. E vocês pensam que não existe síndico “boleiro”? Só existe! Ele estará interessado apenas em quanto vai levar “de comissão” na contratação. O resto não interessa. Quem disse que a vida do controlador de pragas é fácil!
Se a empresa escolhida apenas pelo critério menor preço for daquelas que ainda acredita que somente uma aplicação de algum inseticida vai resolver o problema, o condomínio estará literalmente “ferrado”, como se diz por aí. Logo o Síndico vai perceber que o tratamento executado não deu o resultado esperado, só acalmou um pouco o problema, mas as queixas voltaram a acontecer pouco tempo depois. Nesse caso, começa o Capítulo III – O repasse. Já meio irritado porque sua escolha não foi acertada e alguns condôminos estão já estão criticando as decisões (sempre erradas, segundo eles), o síndico chama a empresa para fazer um repasse do tratamento. Digamos que a empresa controladora resolva atender à reclamação e venha fazer “um repasse”. Óra, se não resolveu no primeiro tratamento, não vai resolver no segundo, nem no terceiro e assim por diante. Não adianta! A questão está na falta de conhecimento técnico, na falta da vistoria prévia, na má avaliação do problema, no erro de orçamento e na composição de custos, no desinteresse da empresa em manter o cliente, enfim, pode ser que se trate apenas de uma autodenominada empresa controladora de pragas que apenas quer explorar as oportunidades do mercado ou que pratica não mais do que um “marketing de emboscada”! O síndico vai se cansar de discutir com a empresa a necessidade de resolver o problema, vai receber mil e uma explicações e desculpas esfarrapadas e não vai dar em nada. A menos que resolva entrar com alguma ação legal ou acionar a delegacia de defesa do consumidor. Sou perito de juiz e tenho atuado em incontáveis causas desse tipo opondo síndicos e donos de empresas controladoras de pragas, sempre com muita confusão, muita discussão, muitos excessos de ambas as partes, muitos subterfúgios de advogados espertinhos até a peritagem final. No meio disso tudo, o dono da empresa perguntando “- Onde foi que eu errei?” e o síndico arcando com o ônus de uma escolha errônea, induzido ou não.
Bem e daí? Daí, vamos continuar a falar sobre esse assunto em próximo post, porque já estou me alongando excessivamente neste. Não perca!

domingo, 21 de novembro de 2010

UNIFORMES CONTAMINADOS: O QUE FAZER?


Após um duro dia de trabalho, o operador (controlador de pragas), aquele profissional que passou várias horas trabalhando com um pulverizador à tiracolo, ainda tem mais uma questão a resolver: sua roupa de trabalho, a qual provavelmente estará contaminada com os inseticidas que utilizou durante a execução de seu serviço. Reutilizá-la no dia seguinte é impensável, pois exporá o operador a uma intoxicação via dermal de proporções impossíveis de serem previstas. Como descontaminá-la? Há alguma diferença entre os detergentes a serem empregados? Deve-se lavar a roupa respingada com inseticidas em água fria ou quente? Pode-se usar máquina de lavar roupa ou lavá-la à mão? Na verdade, o operador deve ser treinado quanto a essa questão da contaminação de seu uniforme, tentando minimizar essa ocorrência utilizando pulverizadores adequados e com boa manutenção, sem vazamentos, além de manejar corretamente o equipamento. Além disso, o operador deve trabalhar fazendo uso dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) tais como luvas de borracha, máscara nasal com filtro de carvão ativado (dentro da validade), boné de tecido impermeável ou capacete rígido, óculos industriais, guardapó de mangas longas, talvez um avental emborrachado (corretíssimo). Está bem... quase nenhum operador segue essas regras de segurança, nem quando a empresa os obriga a tanto! Resultado: uniformes contaminados todo dia.
Está cientificamente provado que a maioria das intoxicações por inseticidas ocorre não por inalação ou via oral, como muitos imaginam. Ocorre pela pele (via transcutânea) que absorve rapidamente partículas dos inseticidas, especialmente se a exposição for prolongada. Para um cidadão comum que não está em contato direto permanente com inseticidas domésticos, esse risco de intoxicação é mínimo, quase nulo. No entanto, o operador no exercício de seu trabalho, corre riscos bem mais consideráveis e, portanto, deve se preocupar com sua integridade física. A indústria busca constantemente biocidas cada vez de menor risco à exposição, mas ainda assim a contaminação das roupas de trabalho deve ser um item de preocupação constante para os profissionais operadores no controle de pragas.
Os uniformes dos operacionais devem ser trocados todos os dias após o trabalho e lavados, o que por si só já facilita a descontaminação. As roupas ou uniformes respingadas por inseticidas não devem ser misturadas com roupas comuns. As pesquisas demonstram que os resíduos dos inseticidas transferem-se das roupas contaminadas para outras roupas, quando lavadas juntas. Os uniformes usados devem sofrer uma prelavagem que ajudará a remoção das partículas de inseticidas absorvidas pelo tecido. Essa prelavagem pode ser feita da seguinte forma: colocar as peças contaminadas de molho em um recipiente a ser utilizado somente para esse fim, adicionar detergente ou sabão em pó e deixar por duas horas ou mais. Ou submeter as roupas à prelavagem em máquina de lavar roupa, que deverá conter somente os uniformes contaminados. A prelavagem é particularmente eficaz para desalojar as partículas entranhadas nos tecidos quando se usa inseticidas pós molháveis. Após a prelavagem, deve-se submeter as roupas a enxágues sucessivos em máquina de lavar ou manualmente de preferência em água quente, a qual dilata a trama dos tecidos facilitando a remoção dos inseticidas. Na lavagem dos uniformes pode-se usar qualquer tipo de detergentes ou saponáceos, domésticos ou industriais, carbonatados ou fosfatados, etc. Contudo, pesquisas demonstraram que os detergentes do tipo pesado, isto é, próprios para lavagens profundas, são melhores para remover inseticdas dos tecidos, especialmente se forem concentrados emulsionáveis, que é a formulação mais comum entre os inseticidas de uso profissional. Os concentrados emulsionáveis são formulações oleosas e os detergentes e sabões industriais possuem grande eficácia na remoção desses resíduos. Aditivos de lavanderia, como branqueadores (alvejantes) e especialmente produtos amoniacais, não ajudam na remoção de inseticidas. Todavia, se usá-los, jamais misture um alvejante com amoníaco, pois eles reagem entre si formando um perigoso gás: o cloro. A máquina onde as roupas de trabalho foram lavadas, deve sofrer um enxágüe extra sem nada dentro, fazendo uso de um bom detergente. Não enxugar os uniformes recém lavados em centrífuga, mas sim expô-los ao sol direto, pois a luz solar desativa (por fotólise) algumas partículas que porventura tenham neles restado. Felizmente uma boa porcentagem das empresas controladoras de pragas não só se encarrega da lavagem e descontaminação dos uniformes de seus operadores, trocando-os diariamente, como também fornece três ou quatro mudas completas para cada operador em exercício. Mas, querem saber? Há ainda uma boa parte delas que simplesmente manda que o operador lave seus uniformes em casa! É... é a nossa realidade!
Quando lavar as roupas respingadas por inseticidas, lembre-se:
• Não as misture com roupas comuns.
• Pratique a prelavagem manual ou à máquina de lavar roupas.
• Se por máquina, ajuste-a para lavar a quente (60°C), nível de água alto, ciclo normal (12 minutos).
• Use dois enxágues no mínimo.
• Use uniforme limpo e descontaminado todos os dias.
• Jamais reutilize uniforme usado sem lavá-lo.
• Seque os uniformes descontaminados de preferência ao sol direto.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

ATAQUE DOS RATOS (RATS)


Adoro garimpar nas baciadas de ofertas de DVDs em supermercados! Dezenas e dezenas de DVDs a precinhos camaradas porque já estão fora de catálogo ou encalhados ou ultrapassados ou porque a tiragem foi excessiva. A maioria é porcaria, mas de vez em quando é possível caçar algum clássico, um Cult ou um daqueles filmes que povoaram minha infância e juventude. Nessas baciadas já encontrei preciosidades como alguns filmes de Stan Laurel & Oliver Hardy (os famosos O Gordo & O Magro), uma coleção completa do Flash Gordon (pouca gente vai saber do que estou falando), Os sete samurais (com o notável Toshiro Mifune), As férias de Monsieur Hulot (uma comédia em P&B impagável do fantástico mímico Jaques Tati) e algumas outras preciosidades que hoje compõem minha filmoteca muito particular, cinéfilo que sou assumidamente.
Estava eu garimpando, há dois dias, numa baciada nova e eis que me deparo com um DVD denominado “O ataque dos ratos” (Rats no original) a módicos R$ 8,60. Praticamente pulou na minha mão como se fosse movido por estranha energia. Comprei no ato, lógico, e na mesma noite fui assisti-lo. Trata-se de uma interessante produção alemã de 2003 em tela cheia e com boa definição de imagem. Embora com atores completamente desconhecidos, não chega a ser “trash” como eu imaginava. O enredo conta uma fantástica invasão de ratos (R.norvegicus) na cidade de Frankfurt onde uma série de eventos, incluindo a suspensão do programa municipal de controle de roedores por cortes no orçamento, conduz a uma super proliferação desses roedores nos esgotos da cidade e que, por falta de alimento, resolvem tomar a cidade de assalto. Para complicar, transmitem eles um vírus desconhecido de curso mortal para os humanos, através de sua saliva. Tem um mocinho (um bombeiro municipal), uma mocinha (que é médica) e a filha da mocinha que é mordida por um rato contaminado. Há vários coadjuvantes, entre eles outro bombeiro que é um expert em controle de roedores, o qual vai informando detalhes da biologia dos roedores à medida que a trama se desenvolve. Quaquilhões(*) de ratos pululam nos esgotos da cidade e em certos próprios municipais desocupados, agrupando-se para formar um exército invasor. Muito criativo o método criado pelo especialista para capturar um roedor a fim de nele prender um transponder localizador (GPS). O computador, na pós produção, criou milhões de ratos em cenas no mínimo curiosas.
Passei uma hora assistindo ao tal Ataque dos Ratos, comendo pipoca e tomando guaraná, fazendo comentários para mim mesmo, já que lá em casa sou o único que gosta desse tipo de tema!
Sim, final feliz e Frankfurt salvou-se mais uma vez.

Obs: (*) um quaquilhão era o tamanho da fortuna do Tio Patinhas, imensurável portanto! Revista em quadrinhos também é cultura.

domingo, 14 de novembro de 2010

AGORA JÁ SÃO 8.000 VISITANTES! É MOLE!!!!


De repente, 8.000 visitantes neste nosso blog! Como foi rápida a passagem de sete para as oito mil visitas! Menos de um mês. Não posso deixar de comemorar, coisa que faço a cada mil visitas a mais. Tenho também que registrar aumento das consultas na seção de Perguntas&Respostas rápidas, embora algumas perguntas não possam ser ali respondidas devido à extensão e abrangência das respostas. Quando posso, escrevo um post a respeito... quando posso. Não quero deixar de mencionar o aumento dos comentários sobre este ou aquele post; aliás, após cada post há uma chamada para que os leitores que quiserem comentar a matéria, ali o façam. Até hoje publiquei TODOS os comentários que foram enviados pelos leitores. Por alguma razão, às vezes recebo um comentário no meu endereço de e-mail e não no espaço do blog, razão pela qual deixo de publicar.
Mas, hoje estou “andando nas nuvens” em céu de brigadeiro! Feliz com a octiesmilésima visita (acho que pouca gente conhecia essa estranha palavra, não é?). Vou morrer sem saber falar corretamente essa incrível língua portuguesa!

DESCULPEM A DEMORA!


Estava trabalhando e não sobrou nem um tempinho para postar mais assuntos no blog nestes últimos dias. Estava prestando uma consultoria (em tempo praticamente integral) para uma empresa controladora de pragas que pegou um belo contrato fora de São Paulo e realmente não sobrava tempo para preparar um post. Mas, agora, depois das visitas a campo e dezenas de reuniões técnicas, posso pensar em algo interessante, relatórios à parte que tenho que redigir e entregar. Foi um desafio bem interessante e o pessoal dessa empresa se mostrou muito envolvido no processo de preparação do plano de trabalho.
Voltei!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

NOVO APOIADOR DO BLOG DO HIGIENE ATUAL

Recebemos, com grande prazer, mais um apoiador deste blog, a SERVER QUÍMICA LTDA, sediada em Marília/SP, um fabricante nacional bem sucedido de bons produtos desinfestantes. Tive a oportunidade de trabalhar lado a lado com o atual proprietário e Químico responsável da Server, Albertino Silva, que então respondia pela fabricação dos produtos distribuídos pela Novartis Saúde Animal, incluindo inseticidas e raticidas. Depois de tornar-se Diretor geral da NAH – Novartis Animal Health – Albertino desligou-se e foi trilhar seus próprios caminhos através da Server. Ali, implantou o que de melhor sabia fazer: reestruturar a empresa para produzir bicidas com alto teor de qualidade (para a própria Server e para terceiros). Ainda lutando com os problemas naturais do mercado, especialmente de distribuição, a Server participa com biocidas de reconhecida qualidade e vem conquistando de forma crescente um grande número de consumidores entre os profissionais controladores de pragas. Fico duplamente feliz por ter a Server como apoiador do blog. Primeiro porque conheço a maioria de seus biocidas e confio que produzirão os resultados desejados pelos profissionais que os utilizam. Aliás, desde que saí da indústria produtora em 2006, decidi que somente recomendaria aos colegas controladores, biocidas que eu pessoalmente tivesse testado e aprovado e assim tenho feito; portanto, se deixo de citar este ou aquele produto, pode ser porque ainda não os testei. E segundo, porque assim estreitamos os laços com a empresa que nos apoiou na publicação de nosso derradeiro Guia Técnico Operacional (O Manejo de Pragas em Estabelecimentos Alimentícios). Os leitores que se interessarem pela linha de biocidas da Server Química, basta clicar sobre o banner da empresa exposto na coluna de Parceiros no blog onde há um link automático que remete ao site dessa indústria produtora.
Bem vinda, Server Química.